sexta-feira, 12 de abril de 2013
Salva por um excêntrico, um faz-tudo e o elefante
Ao acordar, me encontrava dentro de um trem, com três homens estranhos, cujo quais nunca havia visto na vida antes. No momento eu me intriguei, claro, afinal eu estava em lugar desconhecido e até usando roupas alheias a mim, mas, aos poucos, eles me reanimaram com aguardente (sim, pinga pura) e me contaram toda a história. Aparentemente, um elefante serviu de cavalo branco para o meu resgate, hehe, e meus salvadores estavam a dar a volta ao mundo.
No momento não pensei em mais nada a não ser chorar de emoção(ah, dá um desconto, eu havia acabado de ser salva da fogueira) e agradecer aos meus cavaleiros andantes. Ainda assim, Fogg, o patrão de Passepartout, se ofereceu para me levar ao meu tio que vivia em Hong Kong, já que, na Índia, a família de meu falecido marido não descansaria até me encontrar e terminal o ritual. A bordo do Rangoon, que tinha o destino a cidade que seria minha salvação, Fogg descobriu que meu tio já não residia mais na China e sim na Holanda. Na hora fiquei revoltada, não era justo comigo, mas principalmente com ele, sempre me dando do melhor em toda a viagem. Mas não deixei transparecer e mais uma vez Fogg me surpreendeu ao dizer que me levaria até a Europa, podendo comprometer até sua aposta (ah sim, ele estava nessa jornada devido a uma aposta feita com seus amigos do clube em Londres) e cada vez mais eu me afeiçoava a ele.
Dá um desconto, esse cara me salvou e ainda continua me salvando. E não, não é gratidão apenas. :D
Obs: capítulo 13;14 e 19.
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